A Toca da Curupira

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A TOCA DA CURUPIRA

Nome Mapinguari

Tipo Criptídeo

Periculosidade (3) Muito perigoso


Retrato de um mapinguari

Habitat:

Floresta Amazônica.


Descrição física:

Uma criatura humanoide de aproximadamente 2,5 metros de altura, com pele rígida como couro de jacaré e coberto por uma pelagem em tons avermelhados. Na cabeça, possui apenas um olho, enquanto que em seu torso há uma boca grande com dentes afiados. Possui braços longos com garras avantajadas. Seus pés possuem formato de mão de pilão. Alguns usam uma armadura feita de cascos de tartaruga.


Comportamento:

O Mapinguari possui hábitos diurnos. É uma criatura barulhenta, que emite gritos altos e consistentes enquanto corre pelas matas, quebrando galhos e derrubando árvores. Se alguém responder a esses brados, o ser correrá em direção a pessoa, matando-a. Dificilmente deixa sobreviventes, pois costuma se alimentar comendo primeiro a cabeça de suas vítimas. Seu ponto fraco é o umbigo. Há relatos de que só foge ao ver um bicho-preguiça.


Origem:

O Mapinguari é bastante retratado nos estados do Acre, Amazonas e Pará.

Diz-se que quando alguns índios anciãos atingem certa idade se transformam no Mapinguari, preferindo viver reclusos e sozinhos na floresta. Outras fontes, porém, acreditam que seja um parente da extinta preguiça-gigante, um mamífero pré-histórico que habitava as Américas.



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A TOCA DA CURUPIRA

Nome Alamoa

Tipo Aparição

Periculosidade (2) Moderadamente perigoso


Retrato de Alamoa

Habitat:

Arquipélago de Fernando de Noronha.


Descrição física:

Alamoa trata-se de uma aparição com a aparência de uma mulher branca alta despida, com longos cabelos loiros e olhos azuis. A aparição tem a capacidade de se transformar numa caveira. Também pode tomar a forma de uma luz ofuscante multicolor para perseguir pessoas.


Comportamento:

A criatura possui hábito noturnos. Nua, seduz indivíduos do sexo masculino que estão na orla da praia ou no mar. Usando o que parece ser hipnose ou magia, ela os atrai para o Morro do Pico, local em que mora. O Pico situa-se a cerca de 320 metros de altura, e é o ponto mais alto do arquipélago de Fernando de Noronha. Lá, a Alamoa transmuta-se em uma caveira e aprisiona a sua vítima dentro do rochedo. Gritos costumam ser ouvidos vindos do cume. Há relatos de que pessoas já foram jogadas do penhasco.


Origem:

Teorias sugerem que os primeiros relatos da Alamoa surgiram durantes as invasões holandesas no nordeste brasileiro entre os séculos XVI e XVII. Outras, dizem que as primeiras histórias sobre a aparição vieram de prisioneiros da antiga prisão que existia no arquipélago durante a segunda metade do século XIX.



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A TOCA DA CURUPIRA

Nome Setealém

Tipo Dimensão paralela

Periculosidade Desconhecido


Foto de Setealém

Localização:

Local exato desconhecido, presume-se ser em uma outra dimensão.


Descrição física:

Uma realidade parecida com a da Terra, contudo caracteriza-se por ser considerada mais sombria aos visitantes. Os habitantes desse mundo são descritos como "sujos" e com olhos fundos amarelos ou pretos, além de apresentarem comportamento hostil a forasteiros.

Informações precisas sobre o local são escassas.


Acesso:

O acesso a Setealém é aleatório e trivial. Alguns registros de acesso incluem:

  • entrar em ônibus;
  • abrir portas;
  • usar elevadores;
  • dirigir em estradas.

Origem:

Um dos primeiros relatos envolvendo esta dimensão conta sobre um jovem que estrou num ônibus e foi surpreendido pelos passageiros que o perguntaram se ele estava indo para "Setealém". Confuso com a pergunta, os passageiros, o cobrador e o motorista mandaram o jovem descer da condução. Ao sair dela, percebeu que o motorista fez uma curva numa rua não convencional.

Outro relato fala sobre um homem que viajava com sua família numa rodovia quando, de repente, a estrada começou a ficar com uma aparência deteriorada e obscura. Ao pedir informação num restaurante de beira de estrada, notou que as pessoas presentes tinham um aspecto sombrio, além de ficarem o encarando o tempo todo. Uma atendente disse que ele não era dali, ordenando-o para voltar à estrada e dirigir, e que assim, voltaria de onde veio. Ele fez como pedido e conseguiu retornar à realidade normal.



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A TOCA DA CURUPIRA

Nome Corpo-seco

Tipo Morto-vivo

Periculosidade (2) Moderadamente perigoso


Retrato de um corpo-seco

Habitat:

Quase todo o território brasileiro, especialmente em São Paulo, Minas Gerais, Paraná e Santa Catarina.


Descrição física:

A criatura tem a aparência de um cadáver humano somente com couro e ossos, dando a ela o aspecto de um corpo seco. Apresenta também cabelos e unhas compridas, que nunca param de crescer.


Comportamento:

Pode ser encontrado perambulando próximo a lotes vazios, estradas ou encruzilhadas, perto de lugares em que viveu quando vivo. O corpo-seco gruda em árvores para extrair a energia vital, secando-a. O mesmo comportamento é observado em pessoas que cruzam o caminho do morto-vivo, matando-as no processo.


Origem:

O corpo-seco já foi um ser humano antes de morrer. Por cometer atos imperdoáveis, tanto o Céu quanto o Inferno o rejeitaram e até mesmo a terra nega-se em decompor seu corpo.



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A TOCA DA CURUPIRA

Nome Minhocão

Tipo Criptídeo

Periculosidade (4) Extremamente perigoso


Imagem de um minhocão

Habitat:

Regiões com rios, lagos, lagoas e açudes do Brasil.


Descrição física:

Ser cilíndrico, rastejante, aquático, sem membros e comprido, semelhante a uma mistura de uma cobra com peixe, porém demasiadamente maior. Variações da criatura são observadas de acordo com a região, podendo ter uma cabeça com olhos e cavidade bucal ou apenas uma boca na extremidade, como uma minhoca ou verme.


Comportamento:

Vive em rios e lagos e às margens deles. Pode rastejar em terra, criando sulcos profundos e extensos. Apresenta inteligência, usando dessas depressões para prender pessoas e devorá-las. Na água, demonstra comportamento hostil à embarcações, usa a cauda para destruir barcos e causar ondas gigantes. Também pode ser encontrado em lagoas e açudes.


Origem:

Existem relatos de avistamentos em vários lugares do Brasil, como no Rio São Francisco, na Lagoa do Armazém e no Rio Jacuí, ambos no Rio Grande do Sul, mas provavelmente o mais documentado seja o Minhocão do Pari no Rio Cuiabá, Mato Grosso. Este teria sido visto pela primeira vez em 1880, e supostamente desapareceu após as grandes enchentes de 1974.



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A TOCA DA CURUPIRA

Nome Comadre Fulozinha

Tipo Entidade das matas

Periculosidade (1) Pouco perigoso


Foto de Comadre Fulozinha

Habitat:

Zona da Mata e intermediações.


Descrição física:

Assemelha-se a uma criança humana do sexo feminino de longos cabelos pretos que cobrem todo o corpo.


Comportamento:

A entidade é ágil e vive embrenhada na mata. Zombeteira, tende a esconder objetos e a dar nós cegos na crina de cavalos. Torna-se agressiva quando indivíduos destroem a floresta ou maltratam animais, usando como arma seus longos cabelos ou folhas de urtiga. O seu assovio peculiar parece mais alto quando está longe e, conforme se aproxima, vai ficando mais baixo. Gosta de presentes, especialmente mingau, mel, aveia, doces e fumo, que podem ser deixados na floresta para agradá-la.


Origem:

Quando humana, a Comadre Fulozinha teria sido filha de um homem branco com uma indígena. Ela teria fugido para a floresta por gostar da natureza, mas acabou desaparecendo e morrendo de desnutrição. Dessa forma, seu espírito teria começado a vagar procurando o caminho de volta para casa, eventualmente se tornando protetora das matas.



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